Publicado em 30 novembro 2021 | Atualizado em 20 setembro 2021

A farmácia hospitalar é crucial na prestação de uma boa assistência ao paciente, além da garantia da sua segurança. Por tal razão, a gestão deve focar na eficiência do processo de dispensação de medicamentos — que inclui armazenamento, organização, compras dos insumos, além da responsabilidade no manejo com as doses.

Nesse contexto, vale frisar que as despesas com medicamentos ocupam o terceiro lugar na lista de custos dos hospitais. Dados da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), apontam que os valores representam mais de 10% das despesas totais das instituições de saúde.

Dada à relevância do papel da farmácia dentro do hospital, vamos apresentar alguns recursos essenciais para ajudar nessa rotina. Para tanto, listamos as 5 melhores ferramentas para auxiliar na melhoria da qualidade dos serviços prestados aos pacientes.

Importância das boas práticas da gestão na farmácia hospitalar

A qualidade da gestão da farmácia hospitalar é essencial para a sustentabilidade dos negócios de uma instituição. Nesse sentido, o controle de custos é uma das questões que mais desafiam os administradores, pois nesse cenário de crise, o ideal é usar ações mais estratégicas para equilibrar as finanças.

Por tal razão, a atenção às boas práticas de gestão na rotina da farmácia hospitalar requer a adoção de ferramentas mais eficazes. Dessa maneira, o farmacêutico responsável pode flexibilizar soluções centradas no planejamento, organização, distribuição de medicamentos e controle de erros de dispersão, por exemplo.

Ademais, como o manejo seguro dos medicamentos biológicos dependem do emprego de tecnologia na farmácia hospitalar, a gestão precisa acompanhar as tendências e inovar os serviços. Logo, o farmacêutico deve ter em mente que, além da segurança do paciente, a automação dos sistemas também é sinônimo de sucesso, precisão de dados e sustentabilidade.

Case de sucesso – Hospital das Clínicas da USP

Para reforçar a importância da assertividade da gestão na farmácia hospitalar, destacamos a experiência do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Conforme um artigo publicado pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), a instituição implementou a Plataforma de Inteligência Hospitalar (PIH).

Por meio dessa plataforma, pode-se compartilhar informações e promover a integração entre os profissionais envolvidos em diferentes etapas do tratamento do paciente. Desse modo, é possível coordenar as atividades e a condição clínica do paciente, além de monitorar o fluxo do atendimento.

Sendo assim, é possível perceber que tais recursos simbolizam melhorias em diferentes escalas, sobretudo no que se refere à praticidade e otimização da rotina. Especificamente, o uso dessas tecnologias auxilia bastante nas tarefas dos farmacêuticos, além de contribuir positivamente para a melhoria da experiência dos pacientes.

Portanto, isso evidencia o quanto essas transformações vêm auxiliando a rotina nas farmácias hospitalares. A cada vez mais, o investimento em inovações tecnológicas está se tornando uma prioridade para quem atua no ramo farmacêutico no Brasil. Assim como o HC, muitos hospitais apostam em ferramentas de conectividade e transmissão de dados, como IA e Internet das Coisas (IoT).

5 ferramentas de apoio à farmácia hospitalar

A gestão precisa se manter alinhada aos avanços tecnológicos na área hospitalar. Não há dúvida de que isso auxilia em todas as etapas do manejo dos medicamentos. Além do mais, tal prática favorece uma melhor experiência holística e melhora a sinergia entre cada ator envolvido nesse trabalho.

Em vias gerais, tornar esse mecanismo mais automatizado e simplificado também ajuda a minimizar os erros adversos na rotina do farmacêutico e da equipe. De acordo com um artigo publicado na Pubmed, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dificuldade de lidar com os erros adversos em medicamentos é um dos principais desafios para a segurança do paciente.

Logo, utilizar a tecnologia como aliada para automatizar esses processos pode ser a solução para minimizar tais erros e garantir a saúde e segurança geral do paciente.

Mediante isso, elencamos 5 exemplos de ferramentas essenciais para a gestão atingir esses objetivos. Veja quais são!

1. Prontuário eletrônico

Para flexibilização da rotina dos colaboradores e profissionais, a farmácia hospitalar deve ser totalmente integrada ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). O uso de recursos assim possibilita, por exemplo, que o sistema alerte que a composição dos medicamentos prescritos contêm substâncias que causam reações alérgicas.

Além do mais, com a automação dos processos, o PEP se torna uma solução estratégica ao trazer os seguintes benefícios:

  • otimiza as atividades de rotina hospitalar;
  • eleva o nível de proteção e segurança do paciente;
  • garante mais excelência e qualidade na assistência nos serviços do farmacêutico.

2. Software de logística de farmácia

A organização e o planejamento são quesitos primordiais ao processo de gestão da farmácia. Nesse contexto, uma das tecnologias essenciais para otimizar as tarefas do setor é o uso de um sistema informatizado, principalmente na gestão de estoque e de dispensação de medicamentos.

Além disso, o uso desse software ainda possibilita:

  • melhorar a eficiência do controle de estoque;
  • reduzir falhas relacionadas à falta de medicamentos;
  • diminuir os desperdícios;
  • promover a dispensação correta do medicamento para o paciente.

3. Monitoramento de temperatura e umidade

Uma das formas mais eficientes de evitar as falhas adversas — como as referidas pela OMS — é investir em recursos de monitoramento das condições de temperatura e armazenamento de medicamentos. A boa notícia é que isso pode ser feito com muita precisão por meio de instrumentos de medição automáticos.

Nessa proposta, a Solução Nexxto utiliza a tecnologia em Internet das Coisas para assegurar qualidade e reduzir perdas de produtos de saúde sensíveis à temperatura e umidade, por meio do monitoramento sem fio de equipamentos e ambientes, de forma simples e acessível.

Porém, as vantagens de nossa ferramenta não se limitam apenas a essas. Observe mais algumas:

  • torna seus processos mais eficientes;
  • possibilita a visibilidade em tempo real dos seus equipamentos;
  • realiza o registro, armazenamento e análise dos dados críticos da operação;
  • permite melhor organização do tempo para que a equipe possa focar em outras atividades.

4. Módulo de farmácia clínica

Em vias gerais, a utilização dessa ferramenta possibilita que o farmacêutico mantenha o foco em ações que visam à promoção, proteção e recuperação da saúde. Além disso, é importante priorizar estratégias centradas na humanização e no gerenciamento de cuidados necessários à prevenção da saúde integral do paciente.

O uso desses instrumentos já é uma tendência entre os profissionais que já entenderam o que a inovação representa para tornar os processos mais eficientes e confiáveis. Sob essa ótica, o módulo de farmácia clínica representa os seguintes benefícios:

  • permite que o profissional faça avaliações mais específicas das prescrições dos pacientes;
  • facilita a avaliação dos riscos relacionados à superdosagem, reações alérgicas ou a outras questões intrínsecas à interação medicamentosa;
  • assegura maior tranquilidade e segurança na execução das tarefas de rotina.

5. Sistema de checagem beira-leito

A tecnologia tem um papel crucial para reduzir ocorrências de erros nas checagens beira-leito. Logo, para garantir a segurança na assistência, o ideal é investir em ferramentas com leitura de código de barras e com sistemas acoplados à prescrição eletrônica.

Nessa perspectiva, listamos algumas vantagens que, na prática, justificam o investimento em ferramentas como o beira-leito:

  • o gerenciamento das atividades pode ser feito em tempo real;
  • as informações sobre o tratamento podem ser alimentadas, atualizadas e consultadas em qualquer hora e lugar;
  • os dados sobre eventuais intercorrências podem ser notificados e compartilhados.

O impacto das tecnologias no papel do farmacêutico na área hospitalar

A qualidade da assistência exercida pelo farmacêutico depende de diversos fatores. Mesmo que essa carreira esteja em constante evolução, é necessário buscar estratégias que contribuam com o alinhamento às tendências de mercado. Afinal, essa é uma forma mais eficaz de superar os desafios impostos pelos gestores responsáveis pela farmácia hospitalar.

Recentemente, a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) fez um importante alerta para o setor farmacêutico. Sinteticamente, o artigo frisou que o mercado está aberto somente para os profissionais que investirem em qualificação profissional e se adequarem às inovações que contribuem para a segurança do paciente.

Logo, a análise dessas macro tendências para a farmácia hospitalar evidencia a necessidade de perceber como a área de saúde tem experimentado mudanças. Ademais, a superação dos desafios enfrentados pelo setor depende de focar em estratégias mais alinhadas com as novidades que surgem a todo momento.

Além disso, o farmacêutico precisa buscar meios de facilitar o gerenciamento de sua rotina para manter a produtividade e a eficiência dos serviços. Nesse sentido, a adoção de ferramentas específicas é um dos passos elementares para acompanhar essa dinâmica e a evolução dos processos.

Portanto, esse é o momento de tomada de decisão para impulsionar o seu negócio e fortalecer a sua marca. Aproveite e fale com um de nossos consultores e conheça melhor as ferramentas que a Nexxto disponibiliza para garantir a segurança do paciente e a otimização das atividades do setor de farmácia hospitalar.

Gostou deste conteúdo? Aproveite a visita ao nosso blog e saiba como funciona a rastreabilidade de medicamentos na farmácia hospitalar!

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Redação Nexxto

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