Publicado em 26 outubro 2021 | Atualizado em 11 junho 2021

A gestão da qualidade é uma entrega constante de valor para os pacientes e também para os profissionais do setor. Não é à toa que existe uma especialização focada nisso.

Por meio do analista de qualidade hospitalar, a otimização de recursos ganha luz no dia a dia nas instituições de saúde. E, acompanhado disso, a padronização de processos e a redução de erros e desperdícios.

O que se traduz, de maneira complementar, em uma assistência e cuidado melhores para os pacientes.

Só que assim como esse tipo de profissional não trabalha sozinho, a tecnologia tem parte elementar no processo. Soluções que contribuem para torná-lo menos refém de processos mecânicos e repetitivos e também de falhas humanas.

Vale destacar, ainda, que a companhia de soluções digitais permite que o analista de qualidade hospitalar busque novas formas de se capacitar no seu setor de atuação. Daí, a importância em saber quais são as características que melhor auxiliam no desenvolvimento desse especialista.

A importância da capacitação do analista de qualidade hospitalar

Como em qualquer área profissional, estagnação é um retrocesso. Pois não só existem pessoas dedicadas ao desenvolvimento contínuo — gabaritando-as às melhores oportunidades — como o mercado de ontem não é o mesmo de hoje e que, certamente, será outro amanhã.

Ainda mais em uma sociedade tão dinâmica e baseada no auxílio tecnológico. Processos, boas práticas e soluções que são eficientes hoje podem ser obsoletas amanhã.

E, aí, o que acontece com o analista de qualidade hospitalar que não resolveu se atualizar?

Estar no meio dessa transformação contínua significa acompanhar as tendências e dar passos maiores na direção certa para o sucesso profissional.

No caso da gestão da qualidade, uma atuação de destaque pode diagnosticar gargalos produtivos que, solucionados, reduzem o tempo de internação, por exemplo, ou mesmo otimizam a distribuição de insumos no ambiente.

São variados e extensos os exemplos do quanto esse tipo de profissão em constante desenvolvimento tem a agregar à rotina hospitalar e ao cuidado dos pacientes.

Habilidades que favorecem a gestão da qualidade hospitalar

1. Organização

Até parece clichê, mas a organização é um diferencial e tanto para o analista de qualidade hospitalar. Por meio disso, a redução de riscos (tão importante no setor quanto na área da saúde) acontece de maneira orgânica. E o mesmo podemos dizer da padronização do trabalho e da agilidade de resposta desse profissional.

Imagine, ainda, um profissional em gestão da qualidade sem organização, e tendo que repassar as ideias, conceitos e necessidades para outros setores? No geral, um bom especialista nesse ramo se apoia em metodologias que favorecem o trabalho ágil, enxuto e eficiente. Alguns exemplos:

  • PDCA;
  • 5S;
  • Kaizen.

Entre outros.

2. Conhecimento tecnológico

O advento tecnológico não é mais novidade. O que é relevante e está em constante necessidade de aprimoramento é o conhecimento aplicado dessas tecnologias no dia a dia.

Ou seja: estamos além daqueles conhecimentos rudimentares de informática, tendo que aprender mais sobre soluções específicas para o setor. Bom exemplo de auxílio para a gestão de qualidade é o monitoramento remoto de temperatura e umidade da Nexxto.

Com ele, a automatização desse processo é realizada, permitindo uma padronização precisa com os índices de segurança, e segurança para receber notificações caso qualquer coisa esteja fora do adequado.

Um aliado importante, portanto. Mas serve também como base individual para explorar a relevância desta característica para quem deseja trabalhar com a gestão da qualidade.

3. Acompanhar tendências

Outro bom motivo para estar em dia com as soluções digitais é que elas mudam rapidamente. E os profissionais antenados em tecnologia hospitalar têm vantagem em relação aos colegas porque podem se adaptar com mais facilidade a estas.

É o mesmo exemplo que usamos na abertura deste texto: profissionais estagnados ficam para trás rapidamente. Fica aqui o convite, então, para você já ficar de olho em algumas das tecnologias que o setor da saúde deve ficar de olho em 2021!

Mas não é só em softwares e novas tecnologias em saúde que o analista de qualidade hospitalar tem que se preocupar. A análise de dados (o Big Data) é imprescindível, atualmente, pois tem a ver com identificar problemas e oportunidades com base nos produtos digitais que automatizam processos.

Se algo está de acordo com o previsto, tudo bem. Mas qualquer oscilação apontada pelo sistema pode servir como um sinal de alerta para o profissional trabalhar sua visão estratégica e conhecimento tecnológico.

4. Atualização com leis e compliance

As leis, boas práticas e normas regulatórias, no setor da saúde, são extensas. É claro que nem todo analista de qualidade hospitalar tem que estar ciente de todas.

Porém é necessário ter conhecimento sobre aquelas que afetam o seu trabalho. Como as RDC 20 e RDC 430, ISO 9001, ISO 13485, entre outras.

Um profissional que acompanha os aspectos burocráticos e de compliance do seu setor consegue analisar estrategicamente o momento do mercado. E isso importa para antecipar mudanças na rotina, na sua própria gestão e nas soluções para os pacientes.

Tudo isso agrega em conformidade ágil às exigências e normas, para toda a instituição. É algo digno de menção para quem procura por uma especialização na área de gestão da qualidade hospitalar, portanto.

Veja também: como criar um programa de compliance na área da saúde.

5. Visão estratégica

Essa qualidade também soa vaga para boa parte dos profissionais, mas tem valor determinante na rotina de um analista de qualidade.

E isso complementa o que foi dito no tópico anterior. Acompanhar as oscilações do mercado permite ao profissional mais tempo para tomar uma decisão assertiva. O que acaba impactando na rotina do seu hospital com menos gastos, erros e flexibilidade para testar novas e velhas soluções para novos problemas — às vezes, antes mesmo que eles ocorram.

6. Liderança

Hoje em dia, liderança não é uma qualidade apenas esperada para candidatos a cargos de gerência. Líderes conseguem motivar os colegas que ocupam a mesma posição hierárquica, por exemplo, ou mesmo os seus próprios gestores.

Sem falar que essa característica é significativa para a consideração de promoções internas. Portanto, é importante considerar esse aprimoramento para adquirir mais destaque no dia a dia. Além, é claro, de ter um preparo maior para lidar com situações emergenciais que demandem senso de liderança e autonomia para agir com proatividade.

7. Agilidade

Além da tecnologia hospitalar, que oferece tomadas de decisão ágeis e precisas, é importante ser um profissional veloz. E isso significa alguém:

  • capaz de absorver rapidamente novos conceitos e processos;
  • que não perde tempo para discutir problemas e soluções com os colegas;
  • com elevada adaptabilidade às mudanças na rotina;
  • sabe ouvir e transmitir o que é necessário sem delongas.

Importante, apenas, não confundir agilidade com pressa. São qualidades distintas, e a segunda nem sempre é bem-vinda para a realização de um bom trabalho em gestão da qualidade.

8. Proatividade

Por sua vez, proatividade é uma qualidade que todo analista de qualidade hospitalar pode se beneficiar. Pois demonstra capacidade de liderar, resolver e ter autonomia para trabalhar de acordo com a necessidade e não com a disponibilidade de demanda, apenas.

Sem falar que pessoas proativas podem ser melhores para trabalhar em equipe e para motivar os colegas. Uma maneira de ter alguém incansável, que não se contenta com o resultado, simplesmente, mas em tomar a frente para fazer sempre melhor.

9. Flexibilidade

Destacamos, no sexto item importante para o analista de qualidade hospitalar, o valor de adaptar-se. E a flexibilidade é um bom reforço disso. Por meio dessa qualidade, o profissional se transforma junto com as necessidades ou, até mesmo, leva menos tempo para absorver a novidade.

Além disso, a flexibilidade pode ser vista como “jogo de cintura” — algo que funciona para agir conforme as mudanças. Algo interessante para quem lida com diferentes setores e procura o bem-estar e a melhoria contínua em múltiplas frentes e de maneira simultânea.

10. Preocupação com segurança do paciente

Por fim, é inegável a importância dessa característica. Todo analista de qualidade hospitalar tem que se preocupar ativamente com os pacientes.

E olha que interessante: em tempos de pandemia, a atenção à segurança, aos rigorosos controles de qualidade e às novas tecnologias, muitos hospitais tiveram que rever toda essa política.

Ou seja, esses profissionais foram colocados à prova de diferentes maneiras para contribuir com a segurança do paciente, dos próprios colegas de trabalho e também do hospital, para estar em conformidade com normas e leis.

O pior é que tais cuidados (como as novas orientações de distanciamento social) tiveram que ser postos em prática sem tempo de treinamento ou testes. É por isso que o analista de qualidade hospitalar tem um papel tão relevante no setor.

Agora, para ver quais outros meios podem ajudar a enriquecer o seu trabalho, dê uma conferida em nosso artigo que aponta a importância da ISO 13485 para certificar o seu Sistema de gestão da qualidade!

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Redação Nexxto

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