Publicado em 19 outubro 2021 | Atualizado em 19 setembro 2021

A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou um relatório inédito sobre os principais motivos que causaram um prejuízo de R$16 milhões com o desperdício de medicamentos entre os anos de 2014 e 2015. Tais estatísticas evidenciam a necessidade de adotar estratégias mais eficientes para a prevenção de perdas, tanto de medicamentos como de vacinas e outros insumos biológicos.

Nesse contexto, além de melhorar a eficiência da gestão, também é necessário investir em tecnologias mais específicas para um monitoramento mais preciso. Afinal, quem lida constantemente com produtos termolábeis e sensíveis deve priorizar a qualidade e a segurança desses processos.

Igualmente relevante é a adequação às Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs) da Anvisa, principalmente quanto às diretrizes para controle de estoque, monitoramento de temperatura e transporte. Nessa perspectiva, entenda a importância da prevenção de perdas de medicamentos e vacinas e veja como os recursos tecnológicos auxiliam no alcance dessa meta.

Quais são os fatores que mais contribuem para a prevenção de perdas?

Em primeiro plano, pode-se afirmar que é necessário identificar quais são as principais causas dos desperdícios de medicamentos e dos demais produtos biológicos que dependem do controle de temperatura e de outros cuidados. Depois, é necessário adequar as atividades aos principais regulamentos baseados nos parâmetros internacionais.

Contextualmente, atentar aos detalhes que envolvem a segurança desses processos e realizar um diagnóstico preciso das falhas é essencial para a prevenção de perdas. Pois segundo o relatório da CGU, os maiores desperdícios de imunobiológicos foram observados nas etapas de transporte e armazenagem inadequados.

Assim, a atenção a essas práticas auxiliam na superação desses desafios da indústria farmacêutica, pois a gestão pode trabalhar ações focadas na redução dos prejuízos. Para tanto, listamos as ações mais relevantes. Veja quais são!

Transporte seguro

Entre os critérios estabelecidos pelas normas da Anvisa, destaca-se o uso de sistemas para registro, monitoramento e controle da temperatura dos insumos biológicos e medicamentos termolábeis durante o processo de transporte.

Assim como nas medicações, o transporte seguro das vacinas objetiva a preservação da qualidade e a garantia da oferta de um insumo dentro do padrão esperado pelas agências reguladoras. Por essa razão, é importante evitar falhas nas etapas que envolvem a conservação dos imunobiológicos a fim de minimizar os custos financeiros e os riscos à saúde que as perdas representam.

Logística da cadeia de frio

O Ministério da Saúde (MS) disponibilizou o Manual de Rede do Frio, que representa o processo logístico necessário para a conservação dos imunobiológicos e termossensíveis.

Nesse material, o MS determina os regimentos que devem ser observados pela gestão durante as fases de produção dos medicamentos.

Assim, a implementação de medidas preventivas contra o desperdício é indispensável em todas as etapas de recebimento, armazenamento, conservação, distribuição e transporte. O objetivo é manter as condições exigidas — principalmente a temperatura ideal — desde a liberação pelo fabricante até a administração do medicamento ou vacina no paciente.

Vale destacar, ainda, que os produtos termolábeis perdem sua função quando expostos às variações termométricas incompatíveis com a sua conservação. Vacinas de vírus vivos, por exemplo, são muito sensíveis ao calor. Por essa razão, a temperatura de conservação recomendada para esses insumos é entre + 2º C e + 8º C.

Logo, o objetivo final do MS ao propor as recomendações da cadeia de frio é garantir que os remédios e imunizantes oferecidos durante os tratamentos mantenham a eficácia e suas características iniciais. Tais cuidados são cruciais para o controle das doenças, bem como para conferir imunidade aos usuários de vacina.

Distribuição racional de medicamentos

Segundo a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), a atenção aos parâmetros estabelecidos para o sistema racional de distribuição de medicamentos são fundamentais à redução dos desperdícios. Nessa proposta, a instituição define a metodologia a ser seguida pela gestão com vistas a um rígido controle desses mecanismos.

Além disso, esse sistema centrado na racionalização dessas práticas também engloba o uso racional de medicamentos, fator que também impacta diretamente a segurança terapêutica. Em razão disso, a gestão precisa priorizar o uso de estratégias favoráveis à
detecção de falhas que resultam no desperdício de medicamentos.

Logo, a prevenção de perdas depende da combinação de diferentes ações aliadas à qualidade da gestão. Há, portanto, uma multiplicidade de fatores que precisam ser considerados para tornar as etapas entre a produção e a distribuição de medicamentos segura, eficiente, econômica e racional.

Gestão responsável e eficiente

Independentemente do ramo de negócio, a aquisição de novos conhecimentos e a adequação às inovações tecnológicas são fatores cruciais ao sucesso da gestão. Para a área farmacêutica, os desafios são enormes, já que a decisão dos gestores impacta diretamente os resultados, não apenas no âmbito financeiro como nos aspectos sanitários.

Nesse contexto, convém alinhar as propostas dos órgãos regulamentadores aos princípios da eficiência e da eficácia. A meta é fazer com que a atividade administrativa seja exercida com responsabilidade e com um rendimento funcional capaz de garantir a segurança dos imunobiológicos.

Qual a importância da tecnologia na prevenção de perdas?

Por meio da RDC 304/2019, a Anvisa passou a recomendar sistemas mais eficientes para o controle de temperatura dos medicamentos sensíveis. Com essa e as resoluções seguintes (RDC 360 e RDC 430), o órgão objetiva orientar as atividades farmacêuticas com a finalidade de evitar desperdícios, diminuir os ônus financeiros e os agravos à saúde dos pacientes.

Para atingir tais metas — e manter um controle mais rigoroso sobre o monitoramento de medicamentos — as instituições de saúde devem optar pelas ferramentas de IoT. Por meio delas, é possível um upgrade tecnológico para a automação dos processos comuns à rotina farmacêutica e hospitalar.

Além da prevenção de perdas, há outras vantagens que a utilização de tecnologias específicas pode garantir para a instituição que acredita no potencial desses recursos. Confira:

  • assegurar a eficiência dos procedimentos e reforçar a segurança dos processos;
  • auxiliar no monitoramento da temperatura desde o cumprimento das regulações para a produção até o acesso do consumidor final;
  • garantir a confiabilidade no transporte de termolábeis;
  • elevar a precisão no controle dos processos;
  • aumentar a segurança e reduzir os erros humanos;
  • otimizar o acompanhamento das etapas e gerar relatórios de todas as operações.

Onde escolher a solução tecnológica ideal para auxiliar na prevenção de perdas?

Do ponto de vista econômico, a gestão deve se adaptar à realidade do mercado e investir em inovações para aumentar a competitividade e alcançar maior credibilidade frente à concorrência. Nesse contexto, convém aproveitar as possibilidades que a Internet das Coisas (IoT) proporciona para melhorar a eficiência e otimizar a rotina.

Tanto no âmbito financeiro como na garantia da segurança dos medicamentos, vacinas e similares, uma das melhores alternativas para atingir tais objetivos é o sistema de monitoramento de temperatura online. Por meio dessa tecnologia pode-se realizar medições — ininterruptas e em tempo real — desses materiais durante 24 horas.

Assim, a IoT possibilita um monitoramento mais eficaz, como a solução Nexxto para monitoramento de temperatura e umidade. Com esse recurso, a gestão pode assegurar maior confiabilidade aos serviços de transporte e armazenamento de produtos sensíveis, cuja qualidade térmica precisa se adequar aos parâmetros da vigilância sanitária.

Logo, a proposta da Nexxto é disponibilizar uma solução para diminuir perdas de medicamentos, vacinas e outros materiais biológicos termossensíveis. Além de cumprir as orientações do Manual de Rede de Frio, possibilitamos o monitoramento sem fio de equipamentos e ambientes, com praticidade e eficiência.

Portanto, além de uma gestão sustentável, a prevenção de perdas exige a otimização da logística da cadeia do frio a fim de garantir a segurança em todas as etapas da produção, armazenamento e distribuição dos medicamentos termolábeis. Logo, os gestores precisam adotar práticas que estejam em conformidade com as normas regulamentadoras e que preservem a saúde do paciente.

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Redação Nexxto

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