O uso de dispositivos IoT (sigla em inglês para Internet of Things — ou, em português: Internet das Coisas) estão mais comuns na sociedade. Veículos autônomos e pulseiras que monitoram o desempenho de atletas em tempo real são apenas alguns exemplos. Isso porque, essa tecnologia tem um papel relevante também na área da saúde. Como já citamos por aqui algumas vezes.
Sem dúvidas, em alguma área existe um exemplo de IoT no hospital, na clínica ou no laboratório onde você trabalha. E o motivo para essa certeza reside, parcialmente, nas estatísticas da Internet das Coisas na saúde.
Só de analisar o impacto de pacientes sendo monitorados de suas próprias casas, em vez de estarem internados, o Bureau of Labor Statistics apontou que houve uma redução de US$ 4.342 para US$ 3.414 por paciente. Para isso, foram considerados os custos relativos ao processo de internação e também as despesas.
E não é só isso: hoje em dia, dispositivos IoT correspondem a 70% das compras de produtos usáveis, como as já mencionadas pulseiras, que podem contribuir com o rápido monitoramento de índices dos pacientes.
Agora, imagine que os atuais 26 bilhões de produtos amparados pela Internet das Coisas vão saltar para 75 bilhões de itens conectados até o ano de 2025. Algo que evidencia o caminho sem volta pavimentado por essa tecnologia e que mostra a sua necessidade na área da saúde.
Mas a questão é: quais são os produtos IoT mais presentes em hospitais e clínicas?
1. Sensores de monitoramento remoto de temperatura
Excelente exemplo de aplicação de IoT em hospitais, clínicas ou laboratórios, um sensor de monitoramento remoto de temperatura. Que tem por finalidade contribuir com o aumento da segurança de medicamentos, hemoderivados e insumos termolábeis.
Isso porque, esses dispositivos IoT monitoram as condições ideais de temperatura e umidade de acordo com os padrões pré-definidos para cada tipo de necessidade. Sem falar que esse tipo de solução, que substitui o preenchimento manual de planilhas de controle, torna o seu processo mais eficiente e auxilia na redução de falhas e erros.
Ou seja, você consegue ter visibilidade da cadência da sua operação e consegue tomar decisões baseadas em dados gerados em tempo real.
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2. Monitoramento remoto de pacientes
Como já dito, é possível contar com dispositivos IoT para monitorar à distância os pacientes. Algo que gera economia e otimização de tempo e no atendimento — além de melhorar a experiência das pessoas.
Afinal de contas, diversos produtos munidos desse tipo de tecnologia podem monitorar:
- frequência cardíaca;
- pressão sanguínea;
- temperatura.
Entre outros índices que podem tornar o acompanhamento de uma enfermidade muito mais simples, eficiente e menos traumático para os pacientes da sua instituição de saúde.
3. Monitoramento de glicose
Diabéticos também se beneficiam das grandes tendências em IoT na saúde, contribuindo com a transformação do setor. Além de automatizar o cálculo, conforme as necessidades do paciente, esses produtos podem enviar os dados diretamente para o médico responsável.
Como resultado, o paciente sequer precisa sair de casa para conferir os registros de sua glicose — exceto, é claro, diante de uma necessidade de atendimento presencial.
Mas, no geral, esse tipo de tecnologia pode garantir eficiência, rapidez e personalização em graus elevados. O que promove, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes.
4. Respiradores conectados
Por meio dessa solução, a tecnologia ajuda os profissionais de saúde a identificar a frequência de crises respiratórias nos pacientes. E mais, orientá-los a respeito dos motivos que levaram a esses quadros de instabilidade.
Assim, fica fácil analisar as melhores estratégias para resolver problemas dessa gravidade, prevenindo-os de acontecerem novamente no futuro.
Dessa maneira, o IoT nos hospitais pode servir como ferramenta de monitoramento e também de prevenção.
5. Sensores ingeríveis
Tecnologia ingerível: aí está algo pouco familiar para as pessoas fora da comunidade científica. Mas a verdade é que já existem dispositivos IoT com esse propósito. E, o melhor: de maneiras menos invasivas do que uma câmera empurrada para o interior do trato intestinal dos pacientes.
Ao ingerir esses minúsculos itens, os pacientes poderão ter uma série de informações registradas por eles, como os níveis de PH do estômago ou mesmo identificar a origem de uma hemorragia interna, por exemplo.
Após utilizados, é importante que esses dispositivos IoT sejam dissolvidos pelo próprio organismo. Algo que pode facilitar — e muito — a realização de exames, diagnósticos e também no tratamento de doenças e de ferimentos internos causados por acidentes.
6. Transporte e armazenamento de vacinas
A vacina virou um dos principais assuntos do momento, no último ano, por conta da sua necessidade para combater a pandemia causada pelo novo coronavírus.
Mas, muitas vacinas — e aqui não estamos falando apenas daquelas desenvolvidas contra a Covid-19 — necessitam de características especiais para o transporte e armazenamento. O que faz com que a tecnologia seja empregada de maneira similar ao controle remoto de temperatura a partir de um ambiente menor e portátil, como uma caixa térmica.
Conectadas por uma solução de IoT nos hospitais, fica mais fácil monitorar as condições ideais desses produtos, no transporte e na maneira de conservação, garantindo a eficácia delas e também sua integridade.
7. Biossensores usáveis
Seja para detectar ou prevenir o surgimento de doenças, os biossensores usáveis podem trabalhar de ambas maneiras. E, muitas vezes, sem causar incômodo aos pacientes.
Tudo porque essa tecnologia pode ser “vestível”. Pulseiras, relógios… A lista de itens é extensa, assim como as suas possibilidades de uso. A Philips, por exemplo, apresentou recentemente um biossensor wireless que pode tornar o monitoramento de pacientes com Covid-19 de maneira menos inconveniente.
Com isso, qualquer sinal de piora pode ser rapidamente detectado e as devidas ações ocorrem em tempo ágil para garantir o menor desconforto possível para as pessoas.
8. Monitoramento de performance de equipamentos
Indo além da qualidade de vida dos pacientes, podemos apontar também o uso de dispositivos IoT para garantir boas performances de equipamentos, como desfibriladores, bombas de oxigênio e máquinas, no geral, que necessitam de padrões bem definidos para uma utilização eficiente.
Ao identificar quais são esses dados, a tecnologia trabalha de maneira automatizada para alertar os profissionais de saúde caso algo ultrapasse ou esteja aquém ao nível necessário.
E, isso tudo, em tempo real, o que minimiza erros e medições equivocadas.
9. Análise do humor de pacientes
O IoT, como já vimos, pode ser uma solução que sai dos hospitais e clínicas e acompanha os pacientes. Neste caso, em particular, os dispositivos podem ser usados para monitorar o estado geral de humor de uma pessoa — o que pode ser determinante para avaliar as oscilações em decorrência da depressão.
Importante destacar, aqui, que esse tipo de solução auxilia tanto os profissionais de saúde quanto as pessoas que não conseguem relatar, precisamente, quanto e em qual intensidade ocorreram essas variações no humor delas.
Com os dados registrados e monitorados automaticamente, é possível analisar padrões e gatilhos em comum com a mudança brusca de humor. Ou seja: novas formas de entender e enfrentar a doença.
Veja também: Os 5 maiores segredos para o sucesso de projetos de IoT no setor de saúde.
10. Lentes de contato médicas inteligentes
Por fim, um dos dispositivos IoT mais criativos, na área da saúde, é a lente de contato inteligente. Por meio dela, são analisados os fluídos nas lágrimas, o que serve de base para medir o nível de açúcar no sangue.
Pode ser mais uma ferramenta que, com facilidade, menos desconforto e total precisão sem a necessidade de interferência humana, tem tudo para tornar a relação dos médicos e dos pacientes mais qualitativa.
Inclusive, como vínhamos falando, os dispositivos IoT têm tudo para reduzir o trabalho manual e conferir um papel mais analítico aos especialistas do setor da saúde.
O próprio caso do monitoramento remoto de temperatura é um case digno de menção e cuja facilidade de implementação pode revolucionar o trabalho com internet das coisas em instituições de saúde.
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