Publicado em 7 dezembro 2021 | Atualizado em 15 setembro 2021

Para o setor de saúde, a pesquisa clínica possibilita a avaliação de novas formas de tratamento e de produtos inovadores. Essencialmente, esse tipo de pesquisa objetiva descobrir novas metodologias terapêuticas para substituir aquelas já existentes no mercado.

Sob essa ótica, também é importante gerar novos conhecimentos que permitam o uso de soluções tecnológicas mais eficazes para os sistemas de saúde. Tais recursos flexibilizam soluções mais qualificadas, otimizam a rotina e aumentam a confiabilidade dos processos.

Dada a relevância dessas práticas, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) alertam sobre a importância de proteger participantes e profissionais envolvidos em pesquisa clínica. Além da responsabilidade legal, também é necessário observar as normas éticas relacionadas a esses procedimentos.

Logo, mesmo quando alocada dentro dos hospitais, os responsáveis pela pesquisa clínica devem seguir todos os protocolos. Mais do que isso: a gestão precisa garantir que a aplicabilidade da pesquisa no setor de saúde resulte em benefícios tanto para o paciente quanto para a unidade hospitalar.

Afinal, o que é a pesquisa clínica?

Em vias gerais, o conceito de pesquisa clínica remete a qualquer forma de investigação com base científica que objetiva testar algum novo tratamento. A meta dos pesquisadores é encontrar alternativas mais eficazes para o controle ou a remissão de determinadas doenças.

Logo, um dos aspectos mais relevantes da pesquisa clínica no setor de saúde é que, por definição, essa área objetiva promover a melhoria da saúde e salvar a vida dos pacientes. Para tanto, os responsáveis pelos projetos de pesquisa trabalham incessantemente na tentativa de descobrir novos medicamentos, metodologias e procedimentos médicos.

Quanto aos testes, mesmo quando os procedimentos são realizados dentro das instituições hospitalares — em voluntários previamente selecionados —, todos os princípios e normas estabelecidas pelo Comitê de Ética em Pesquisa precisam ser cumpridos.

Portanto, além das normas de segurança dos testes, outro aspecto importante se refere ao tratamento dos dados e informações. Tanto os pacientes como os profissionais de saúde que manifestarem interesse pela participação em pesquisas na instituição de saúde terão seus dados preservados.

Qual a sua importância para o setor de saúde?

Como vimos, a pesquisa clínica é a metodologia utilizada pelos pesquisadores para descobrir novas e melhores formas de prevenir, detectar, diagnosticar e tratar doenças. Nos últimos anos, as inovações tecnológicas na saúde contribuíram bastante para flexibilizar soluções e conter o avanço de diferentes doenças.

Para os hospitais, o investimento em programas de pesquisas ou em parcerias com laboratórios que financiam esses projetos favorecem significativamente a sustentabilidade institucional. Isso porque elevam as chances de fornecer outras opções de tratamento para os pacientes.

Além do mais, os profissionais que atuam nos respectivos campos ou áreas de investigação também podem participar dos estudos clínicos e adquirir novos conhecimentos. Já para os pacientes, também há o benefício de serem acompanhados, mais de perto, pelos médicos pesquisadores que integram a equipe.

Quais são as principais fases da pesquisa clínica?

De modo geral, a gestão hospitalar precisa entender a relação entre o desenvolvimento dos medicamentos e as fases da pesquisa. Isso é essencial para a segurança em todos os processos que envolvem essas práticas.

Sinteticamente, listamos as principais fases da pesquisa clínica. Observe quais são:

Ensaio pré-Clínico

Nesse início, são realizados estudos in vitro em pelo menos três espécies de animais de laboratório. Os mais usados são camundongos e coelhos, pois suas células apresentam certa similaridade com o DNA humano. O objetivo é avaliar a possibilidade de testar, futuramente, as dosagens do medicamento em humanos.

Fase I

Essa fase é chamada de Estudo de Farmacologia Humana, já que é o primeiro estudo feito em seres humanos. Normalmente, a pesquisa é aplicada em pequenos grupos compostos por voluntários. A finalidade é avaliar o perfil farmacológico e farmacodinâmico do produto de teste.

Fase II

Esta é a fase do Estudo Terapêutico Piloto, também conhecido por Estudo Profilático de Exploração. Nessa etapa, a meta é estabelecer, em curto prazo, os níveis de segurança e as relações dose-resposta do princípio ativo.

Fase III

O Estudo Terapêutico Ampliado (ou Profilático Confirmatório) visa determinar o risco-benefício do produto em curto e longo prazos. Nessa etapa avalia-se as possíveis reações adversas e as interações medicamentosas de maior relevância.

Fase IV

Nesta fase, o produto já foi aprovado em testes preliminares e já pode ser comercializado. No Brasil, depois de cumprir todas as etapas, o medicamento precisa passar pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de obter o registro e a liberação para uso.

Na prática, como as pesquisas clínicas funcionam?

De forma resumida, pode-se dizer que todo projeto de pesquisa clínica começa com o estudo piloto. O número de voluntários participantes depende da viabilidade da taxa amostral. Entre os fatores que determinam esses parâmetros destacam-se o tipo de manifestação da doença, o comportamento e o padrão geral de gravidade.

Diante disso, à medida que as fases da pesquisa são cumpridas, os resultados são analisados. No final, os cientistas esperam obter maiores informações sobre segurança, eficácia, metodologias de controle e interação de diferentes drogas.

Na fase de testes dentro das instituições de saúde, os participantes voluntários são selecionados e subdivididos em dois grupos: um deles receberá o novo tratamento, enquanto o outro será submetido ao tratamento habitual ou placebo.

Portanto, o objetivo final das pesquisas clínicas podem variar de acordo com a proposta e a metodologia utilizada. No entanto, os estudos que envolvem medicamentos visam comparar ambos os tratamentos e estabelecer o nível de eficácia e a superioridade — ou não — de um sobre o outro.

Como a pesquisa clínica pode gerar benefícios para as instituições de saúde?

Via de regra, os métodos utilizados nas pesquisas clínicas são a base fundamental para a descoberta e desenvolvimento de novos tratamentos. Atualmente, a maioria dos estudos científicos são centrados em doenças de maior prevalência na população, inclusive as mais graves.

Por conta disso, as instituições de saúde que investem em pesquisas como o câncer ou infecções virais, têm mais possibilidade de realizar um controle mais efetivo dessas patologias. Ademais, ao conhecer a dinâmica da patologia estudada, a equipe multidisciplinar pode trabalhar com diferentes abordagens e metodologias de intervenção mais eficazes.

Para os gestores, o desenvolvimento da pesquisa clínica ainda pode beneficiar o setor de saúde economicamente. Ou seja, tais práticas contribuem para uma política de saúde mais focada em soluções, além de propiciar o uso racional de recursos nas instituições de saúde.

Portanto, há inúmeras razões que justificam a participação em estudos clínicos nas instituições hospitalares. Entre eles, destaca-se a oportunidade de contribuir com um mundo melhor, sobretudo pela possibilidade de reduzir os impactos das doenças que mais afetam a população.

Como a gestão hospitalar pode qualificar esses procedimentos?

Não há dúvidas de que a pesquisa clínica é um dos pontos prioritários para melhorar a qualidade da saúde e proporcionar mais bem-estar aos pacientes. No entanto, para que a gestão hospitalar possa se beneficiar dessa prática, é necessário adotar as ferramentas necessárias à garantia dos procedimentos de pesquisa.

Nesse sentido, a solução Nexxto proporciona o alcance dos objetivos mais desafiadores da gestão. Hoje, as tecnologias disponíveis para o setor de saúde são um dos diferenciais mais relevantes que a empresa oferece para superar a concorrência e crescer continuamente.

Logo, poder contar com uma solução baseada em tecnologia IoT para o monitoramento e gerenciamento dos equipamentos utilizados traz significativas vantagens para as instituições hospitalares.

Por meio desses recursos, é possível desenvolver mais autonomia, autossuficiência e segurança nos processos que envolvem a pesquisa clínica.

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Redação Nexxto

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