Publicado em 6 agosto 2020 | Atualizado em 11 agosto 2020

Com toda tecnologia disponível atualmente, a gestão hospitalar depende cada vez mais dos indicadores operacionais. Eles são importantes para controlar atividades e mensurar resultados, afinal, atendimentos de saúde também se baseiam em dados.

Aliás, o que muitos gestores ignoram, é que o setor hospitalar reúne mais indicadores de performance do que qualquer outro setor econômico, devido à complexidade das operações.

Conforme apontado em artigo publicado na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, uma das maiores redes privadas de hospitais do país utiliza 352 indicadores para monitorar suas 45 unidades. Porém, hospitais que não integram uma rede precisam escolher, entre tantas possibilidades, aquelas mais relevantes e adequadas à sua realidade.

Ao mesmo tempo, a adoção da inteligência clínica é capaz de facilitar a análise de uma série de processos e operações. Isso permite uma administração otimizada dos recursos. Como resultado, tem-se o aumento dos padrões de qualidade dos serviços prestados.

Importância dos indicadores operacionais para mensurar resultados em saúde

Numa área onde a gestão hospitalar costuma ficar a cargo de médicos e profissionais de saúde em geral, é bastante comum que as estratégias sejam definidas a partir de fatores não mensuráveis e pouco palpáveis.

Portanto é fundamental que a gestão hospitalar esteja baseada em dados. Nesse sentido, os indicadores operacionais proporcionam mais visibilidade sobre os processos. Com isso, a tomada de decisão por parte dos gestores tende a ser mais segura e assertiva.

Assim, podemos apontar alguns indicadores-chave mais utilizados na gestão hospitalar:

  • Índice de taxa de ocupação: a taxa de ocupação é calculada através do número de pacientes diários e do número de leitos diários num período específico de tempo. Esse índice pode ser usado para avaliar uma possível necessidade de ampliação da estrutura;
  • Duração média da internação: com esse indicador é possível avaliar o tempo de permanência do paciente na instituição. É um dado bastante interessante para mensurar a eficácia dos procedimentos clínicos;
  • Taxa de readmissão: índice que informa sobre a necessidade de pacientes de retornar à internação ou que precisaram realizar procedimentos não previstos após a alta;
  • Taxa de infecção: indica quantas e quais infecções são mais adquiridas dentro do hospital. Esses dados auxiliam a gestão hospitalar na elaboração de ações para prevenção de incidentes, melhorando a qualidade dos serviços;
  • Tempo de espera do paciente: este índice pode servir para mensurar a satisfação do paciente em relação ao serviço prestado. Também auxilia no desenvolvimento de ações para reduzir os gargalos na assistência médica;
  • Margem operacional: mensura e avalia os dados sobre procedimentos operacionais, prevenindo gastos desnecessários e otimizando os recursos;
  • Satisfação do paciente: mede o nível satisfação do usuário em relação à experiência durante sua estada no hospital e sobre a assistência recebida.

Ao passo que a métrica é uma informação significativa na condução do negócio em diversos níveis – estratégico, administrativo e operacional –, fica compreensível a importância dos indicadores operacionais.

Por esse motivo, o acesso aos dados tem sido mais valorizado no setor de saúde para alcançar os principais objetivos do negócio: segurança e qualidade.

Todavia, um dado sozinho pode não significar nada. Ou seja, é preciso reunir e organizar estes dados e dar eles uma função, transformando-os em indicadores. E a melhor maneira de fazer isso é utilizando tecnologias que auxiliam na elaboração de relatórios gerenciais, por exemplo.

Gestão hospitalar: quais soluções auxiliam no uso de métricas?

De acordo com o HIMSS Analytics, somente 30% dos hospitais norte-americanos utilizam recursos de armazenamento de dados clínicos. E apenas 33% das instituições de saúde recorrem a ferramentas digitais baseadas em business intelligence.

Conforme análise da experiência de outros setores, as organizações que orientam a tomada de decisão com base em dados possuem produtividade até 6% mais alta que seus concorrentes. No setor de saúde, alta produtividade pode significar mais atendimentos em menor tempo e com maior qualidade.

Mas como chegar a índices de desempenho mais satisfatórios na gestão hospitalar? Quais recursos são necessários para desenvolver indicadores operacionais mais eficientes?

A resposta está na tecnologia. Ainda mais diante de tantos novos recursos desenvolvidos para o setor de saúde. O uso de ERPs, por exemplo, permite ao setor de saúde integrar softwares de gestão a vários outros sistemas.

Desse modo, a captura de dados se torna mais ágil, permitindo, ao mesmo tempo, a centralização das informados e o acesso a elas. Além disso, podemos citar outras ferramentas importantes na elaboração de indicadores operacionais:

  • prontuários eletrônicos;
  • sistemas RTLS (rastreamento em tempo real);
  • gestão de suprimentos baseada em supply chain;
  • monitores de temperatura de medicamentos e vacinas;
  • armazenamento de dados em nuvem.

Com base nos exemplos acima, é possível compreender de que forma a tecnologia auxilia no acesso aos indicadores. Isso porque, juntamente com cada ferramenta, são processados relatórios automáticos, de onde os dados são extraídos.

Assim, soluções desenvolvidas a partir de Big Data e IA permitem armazenar e cruzar dados qualificados de maneira simples e rápida.

Todavia, para que os indicadores operacionais sejam construídos de forma consistente, é necessário que a instituição promova uma cultura organizacional voltada para a adoção de tecnologias.

Como a Nexxto pode facilitar o uso de indicadores operacionais na gestão hospitalar?

A nossa solução é uma das ferramentas que pode tornar o processo de metrificação mais simples e eficiente para a gestão.

A partir de registros online em tempo real, nos comprometemos a entregar maior visibilidade da operação ao gestor. Consequentemente, o nível de segurança na geração dos dados também aumenta.

Nesse sentido, investir em ferramentas que se adaptem aos processos pode fazer toda a diferença na aplicação de métricas da sua instituição. Isso porque a integração de sistemas de gerenciamento que emitam relatórios conduz de maneira mais objetiva aos indicadores operacionais.

Afinal, esse tipo de tecnologia permite ao gestor identificar problemas de maneira proativa, consultar informações a qualquer hora e em qualquer lugar e integrar as informações com outras equipes.

Todavia, apesar de haver um movimento para a mudança de mindset na gestão hospitalar, ainda existem barreiras a serem enfrentadas. Uma delas é escalar o projeto e ter argumentos sólidos para o investimento em soluções de IoT. E também a capacitação de profissionais aptos para o uso adequado dessas ferramentas.

Desse modo, oferecemos uma estrutura completa para o acompanhamento do projeto e apoio à equipe responsável pela implementação. Quer saber como podemos te auxiliar? Clique no banner abaixo!

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Lucas Almeida

Cofundador e CRO da Nexxto

Trabalho todos os dias para ajudar o setor de saúde a ser mais digital e eficiente, possibilitando que mais pessoas no Brasil tenham acesso a serviços com qualidade e segurança.